Missão

Promover o debate e troca de informação entres estudantes e profissionais da área das Ciências da Informação – Biblioteconomia – procurando desta forma contribuir para o desenvolvimento deste campo do saber.

Professores bibliotecários terão dar aulas ou apoio

A portaria de 2009 sobre esta matéria previa que os docentes em tais funções pudessem optar por manter uma turma, ficando dispensados da componente lectiva, excepto se o número de alunos matriculados no agrupamento ou escola fosse inferior a 400. Teriam, neste caso, uma redução de 13 horas na componente lectiva.
Agora, o Governo vem adequar este preceito legal à resolução do Conselho de Ministros de Dezembro de 2010, "salvaguardando a diversidade das situações em que se encontram os docentes actualmente a exercer funções como professores bibliotecários".
A nova portaria (76/2011) diz que quando não for possível ao professor bibliotecário leccionar uma turma, por se tratar de professor de carreira sem serviço lectivo atribuído ou da educação pré-escolar ou do 1.º Ciclo do Ensino Básico, "deverá o docente utilizar 35 por cento da componente lectiva a que está obrigado para apoio individual a alunos".
A alteração produz efeitos a 01 de Setembro, "sendo tida em conta na elaboração do horário semanal do pessoal docente, bem como na distribuição do serviço correspondente", lê-se no texto hoje publicado.
Fonte: Diário de Notícias 15/02/2011

A obrigatoriedade de os professores bibliotecários darem aulas a uma turma foi hoje publicada em Diário da República e estabelece apoio individual a alunos para os casos em que não seja possível aplicar a regra.

DESTAQUE: S.R. Ranganathan


As leis de Ranganathan são cinco leis fundamentais instituidas para a Biblioteconomia pelo pensador indiano Shiyali Ranganathan que vigoram até aos dias actuais. Ranganathan era um professor de matemática indiano interessado em biblioteconomia que estudou em Inglaterra. Foi autor do livro "The Five Laws of Library Science" (1931) no qual aborda questões importantíssimas da Biblioteconomia moderna.

Estas leis podem ser resumidas da seguinte forma:


1. Os livros são para serem usados – o livro é um meio que impulsiona o 
conhecimento. Podemos concluir que a importância de uma biblioteca é crucial: “quem tem informação, tem poder”. O livro pode ser encarado como um meio e não como um fim em si mesmo.

2. Todo o livro tem o seu leitor – destaca-se a difusão da informação. Devem divulgar-se os livros existentes em cada biblioteca. Aponta-se para a importância da divulgação do livro e da sua difusão, antecipando a estética da recepção.

3. Todo o leitor tem o seu livro – a Biblioteca deve conhecer bem os seus leitores, observando-os para preparar o acervo. Aponta-se para a selecção de acordo com o perfil do utilizador.

4. Poupe o tempo do leitor – uma boa catalogação e arrumação dos documentos diminui o tempo necessário para encontrar a informação desejada. Aponta-se para o livre acesso às estantes, o serviço de referência e a simplificação dos processos técnicos.

5. Uma biblioteca é um organismo em crescimento - a Biblioteca deve controlar esse crescimento, verificando qual a informação que está a ser usada, através de estatísticas da consulta e empréstimo. Decorre da explosão bibliográfica que exige actualização das colecções e previsão do crescimento. Curioso é constatar que, tendo sido enunciadas em 1931, as Leis de Ranganathan continuem actuais 75 anos depois.

    fonte: wikipedia